quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Violência!!! Basta não aceitamos mais esse terror urbano.


             1 – Por que há tanta violência no mundo?
            A violência atual é própria de um mundo de provas e expiações, onde estão estágios primitivos na evolução humana. Onde ainda se deixam dominar por seus instintos e, quando impulsionados pela necessidade material, cometem crimes porque não tem plena consciência do bem e do mal. Além disso, o desconhecimento da vida, o materialismo e a indiferença pelos sentimentos dos outros também colaboram para o desvaneio emocional e moral de muitos que se deixam envolver pelo mal.

            2 – Por que a mídia exibe tanta violência?
            Por que um grande número de pessoas leem, ouvem, assistem, gostam, comentam. Um programa, um estilo de reportagem ou de notícia só é destaque porque tem audiência significativa, caso contrário não há patrocinadores. A banalização da violência na mídia reforça condutas agressivas, levando a um aumento do número de crimes, além de incentivar a vingança. As cenas violentas na televisão, as notícias criminais no rádio e os jogos violentos (de lutas, tiros e brigas) transmitem mensagens ao subconsciente de que a violência, a crueldade e a vingança são atos “normais”. Para quem sente prazer em ver e comentar tragédias, assistir filmes violentos, salientar o mal, torcer por uma briga, o bem é apenas uma convenção social que não faz parte, ainda, de seus valores. Afinal, quando o “mocinho” bate e mata mais e melhor, ele não se iguala ao bandido?

            3 – E quanto à violência doméstica?
            No lar, a forma mais visível de violência é a física (bater, ferir), mas ela também se manifesta entre os familiares através de palavras de ódio, gritos, castigos, tapas “para educar”, palavrões e situações de imposição da vontade utilizando a força física. As novelas estão cheias de exemplos negativos: brigas, lutas, planos de vingança, discussões. É preciso estar atento para identificar os programas que incentivam a indiferença, banalizando a violência através da repetição de situações, e que acabam por envolver a família em uma vibração prejudicial. Se a audiência dos programas violentos ou que não incentivam bons valores diminuir significativamente, eles terão que ser modificados ou sairão do ar por falta de público.

            4 – O que fazer para tornar o mundo menos violento?
            Com auto-educação e disciplina interior é possível deixar de sintonizar e comentar o mal, escolhendo melhor o que entra nos lares através da televisão, do rádio, das leituras, bem como por meio dos pensamentos, palavras e atitudes de cada um. Também é essencial investir em educação, moral e intelectual, oportunizando condições de vida digna para todos, sem achar que isso é tarefa apenas do Governo. Utilizando o livre-arbítrio, a solidariedade e o trabalho em favor do próximo, é possível colaborar para a formação de um mundo menos violento, mas todos devem se envolver, sentindo-se responsáveis e agindo em favor do bem comum. Lembremos que quem assiste, comenta ou comete violência fornece energia para que mais violência se materialize. Cada um escolhe o que deseja ver, ouvir, comentar, pensar e fazer, somente quando o egoísmo e orgulho não forem mais os agentes determinantes de nossas atitudes, haverá paz entre seres humanos.

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